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Brasileiros no Exterior | Miguel Paludo realiza bateria de testes clínicos da NASCAR em Charlotte.
Piloto BRANDT tem dias intensos na preparação para retornar à categoria dentro de três semanas em Daytona.
O treinamento de Miguel Paludo para retornar à NASCAR segue intenso na Carolina do Norte.
Além de integrar a tripulação da equipe Interlagos Motorsport que terminou em quinto lugar a prova virtual das 24H de Daytona com o Chevrolet Corvette #8, o piloto gaúcho passou por uma verdadeira imersão na principal categoria do esporte a motor nos Estados Unidos e na equipe JR Motorsports nas últimas semanas.
Foram dias seguidos de reuniões na sede da equipe de Dale Earnhardt Jr, onde Miguel pode conhecer todos os integrantes da operação do Chevrolet Camaro #8 que vai pilotar em Daytona, Circuito das Américas e Mid-Ohio.
A posição de banco e o “insert” do assento dentro do carro foram realizados na primeira quinzena de janeiro. Na próxima semana, Miguel retorna ao time para o ajuste fino, como a configuração dos botões e a posição do volante do seu carro.
Desde a última passagem do piloto BRANDT pela NASCAR, pautado pela preocupação crescente com concussões cerebrais, o evento aprimorou muito o protocolo médico. Outro tema que mereceu extrema atenção da categoria é a pauta da inclusão e diversidade –tanto que a NASCAR criou em seu organograma uma vice-presidência para endereçar o assunto em junho do ano passado.
A bateria de testes clínicos foi realizada pelo hexacampeão da Porsche Carrera Cup no Charlotte Motor Speedway e seguiu o mesmo protocolo aplicado a todos os pilotos regulares da Cup, Xfinity e Truck Series.
O “NASCAR Impact Test” é um teste de 45 minutos em que o piloto é questionado sobre assuntos variados. Diversos formatos e números são apresentados e o competidor precisa responder na ordem. Aqui não há resposta “certa ou errada”, o que os médicos mapeiam são parâmetros de referência para avaliar a memória em condições normais. Em caso de acidente com forte batida de cabeça, o mesmo time médico conduz na pista testes similares e, conforme a performance do piloto acidentado no comparativo com os dados coletados em Charlotte, podem determinar se está em condição de voltar a competir ou não.
Depois do Impact Test todos são submetidos a teste antidoping e apresentam seus dados de saúde. Tanto o piloto quanto seu médico particular têm que preencher detalhadas fichas com as informações clínicas.
A seguir Paludo pode conhecer todo o corpo médico da NASCAR, passou por avaliação com o neurologista da categoria e então foi submetido a mais um teste de memória e visão. Aqui eram apresentadas uma sequência numérica para o piloto memorizar e repetir rapidamente. Uma imagem com cinco linhas de números e, a seguir, outra sequência, agora sem as linhas entre os números.
No dia seguinte Paludo integrou um grupo de 50 pessoas que passaram pelo treinamento de diversidade da NASCAR. A categoria espera que seus competidores enderecem de forma precisa e respeitosa assuntos que muitos não se sentem à vontade para debater em público, especialmente depois de episódios de confrontos de conotação racial nos EUA em 2020, quando muitos atletas se aproveitaram de sua notoriedade para chamar atenção para a pauta da igualdade.
Cumprida a pauta institucional e os parâmetros todos de segurança, o piloto BRANDT dedica o fim desta semana a compromissos promocionais na equipe, como sessão de fotos para os patrocinadores.
O que ele disse:
“O ‘offseason’ não tem nada de ‘off’. Passei todos os dias do ano até aqui trabalhando muito e fiquei especialmente surpreso com as novidades da NASCAR nos protocolos médicos e de diversidade. Tenho 87 largadas no evento, a última delas em 2013. É impressionante como o evento, fundado em 1947 e com uma tradição gigantesca, trabalha para evoluir sempre. O tema das concussões é muito presente no esporte americano e realmente vou competir com mais sensação de segurança depois dos testes médicos. O treinamento de diversidade também foi muito importante para mim, pois alguns temas que achava melhor não endereçar percebi que devem sim ser comentados em público de forma clara”
Miguel Paludo
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