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Brasileiros no Exterior | F1: com punições, Pietro Fittipaldi aproveita qualy para ajudar Magnussen e deixa Haas próxima do Q2.
Brasileiro faz sua estreia na F1 neste final de semana no GP de Sakhir e recebe elogios da equipe ao final do treino que definiu o grid de largada deste domingo : ele sacrificou suas melhores voltas para poder dar vácuo ao companheiro de equipe, já que largaria em último por punições.
O Brasil está de volta ao grid da F1 após um período de três anos e, neste sábado, Pietro Fittipaldi fez seu primeiro treino classificatório na categoria com a Haas. Por conta de troca nos componentes do motor do VF-20, o piloto sabia que já largaria em último de qualquer forma por conta das punições do regulamento. Por isso, a sessão seria mais um passo de evolução no seu trabalho para a estreia neste domingo em Sakhir, no Bahrein.
E o brasileiro fez mais do que isso: em uma estratégia inteligente com a Haas, Pietro sacrificou suas melhores voltas para dar vácuo para Kevin Magnussen, que ficou perto de classificar no Q2 entre os 15 melhores – perdeu a vaga para Red Bull por menos de um décimo de segundo.
“Eu adoro fazer a classificação, sair com o pneu novo e com o carro no melhor desempenho possível. A equipe fez uma estratégia do meu carro dar o vácuo para o Kevin (Magnussen) no meu segundo e terceiro jogos de pneus. Era o certo a se fazer já que independente do tempo que eu registrasse a gente largaria em último por conta das punições. Estou aqui para fazer o melhor trabalho para a equipe, eu tentei ajudar o Kevin a passar para o Q2 e ficamos muito perto disso. Em todo caso, ótimo fazer minha primeira classificação na F1. Agora quero seguir bastante focado para a corrida amanhã”, diz Pietro, que largará na décima fila e completou 112 voltas em dois de treinos neste final de semana.
O trabalho em equipe foi elogiado pelo chefe da Haas, Guenther Steiner. “Nós tivemos um terceiro treino livre sólido para começar o dia. Na classificação, eu acho que realmente tiramos o melhor proveito disso, trabalhando em equipe. O Pietro (Fittipaldi) tentou ajudar o Kevin (Magnussen) a entrar na Q2 – que ele não entrou por pouco. Tentamos algo como uma equipe e o Pietro realmente fez um bom trabalho ao tentar ajudar o Kevin. Sabíamos que ele (Pietro) tinha a penalidade de 15 posições no grid de qualquer maneira, então decidimos isso, sabendo que ele seria o último no grid de qualquer maneira. Muito obrigado ao Pietro por seu trabalho hoje junto com Kevin. Agora vamos para a corrida de amanhã e veremos a oportunidade que nos espera”, diz Guenther.
Pietro ainda recebeu elogios do seu engenheiro quando retornou ao box ao final do Q1. “Realmente impressionante todo o seu final de semana, fazendo um progresso gradual e evoluindo. Bom trabalho”, ouviu Pietro no rádio de seu engenheiro.
Campeão da World Series em 2017, Fittipaldi possui experiência nos carros das principais categorias do automobilismo mundial, como F1, Fórmula E, WEC, Super Fórmula Japonesa e DTM. Piloto de testes e reserva da Haas, o brasileiro acumulou mais de 2.500 km em treinos com os carros de 2018 e 2019 da equipe americana na F1. Em 2020, o brasileiro ainda não havia acelerado o carro da equipe antes desta sexta-feira. Por conta do acidente de Romain Grosjean no GP passado, também no Bahrein, Fittipaldi faz sua estreia na categoria.
“Agradeço muito essa oportunidade que a Haas está me dando para estar aqui, então preciso cumprir meu trabalho como piloto e fazer o meu melhor. Nós pegamos muito tráfego nessa pista durante os treinos porque ela é curta, então você tem que sair do box e, logo na volta seguinte, você tem apenas uma volta para cravar o seu melhor tempo com os pneus. Eu tentei fazer o meu melhor, fiz o que era melhor para a equipe e agora é decidir a melhor estratégia para amanhã junto com a Haas”, diz Pietro, que cravou sua melhor volta no Q1 em 55s426.
Pietro também destacou o grande esforço físico para guiar o F1. “Fisicamente tem sido um grande desafio aqui no Bahrein, está bastante calor, a força G (da gravidade) é bem forte no piloto e amanhã serão quase 90 voltas, então será uma corrida longa, mas estou bem preparado”, conclui Pietro.
Com a estreia de Pietro na F1, a família Fittipaldi passa a ser a única na história da categoria a ter quatro pilotos com no mínimo um GP na carreira. Além de Pietro, seu avô bicampeão mundial de F1 Emerson, Christian e Wilson Fittipaldi também fazem parte dessa história.
A largada da corrida será neste domingo, às 14h10, com transmissão ao vivo no Sportv 2 e compacto na TV Globo.
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